O final do ano chega, as luzinhas começam a arder nos olhos, as confraternizações começam, o décimo terceiro cai na conta - para alguns -, a lista com os presentes de natal aumentam a cada dia, e a reflexão do que você fez nesse ano invadem as mentes e os sonhos da gente. O que eu fiz esse ano? Será que consegui cumprir aquela meta de perder peso? De consegui um trabalho novo? Um aumento? Um(a) namorado(a)? Será que eu fui feliz esse ano?
As pertubações das realizações feitas no ano começam a me invadir de tal forma, que começo a perder o sono. foram tantas as metas que estabeleci no ultimo mês do ano passado para serem realizadas ao decorrer dos messes desse ano, que não consigo enumerá-las agora, dada a quantidade absurda, arrisco a dizer, divagações que quase me obriguei a fazer. Porém, não as fiz. Nem metade. Acho que nenhuma se quer.
Mas, parei agora para pensar sobre isso, e não lembro-me de incluir nas metas algo muito simples, que deveria ser a cabeça e a número um de qualquer lista que eu me propuser a fazer: "ser feliz". Assim, entre aspas mesmo. Por que, a felicidade esta ali, dentro de nós, disposta a nos encher de um sentimento, uma sensação indescritível, que eu não consigo encontrar palavras para dissertar sobre o poder desencadeado dentro de nós. Mas, se essa sensação maravilhosa, entorpecente, não estiver associada a nenhuma meta preestabelecida, é totalmente passada despercebida.
Curioso, não é? Como que uma coisa tão magnífica é tão facilmente esquecida? Simplesmente por que não está associada à algo grandioso, digo sem medo. A felicidade do encontro de uma pessoa que não viu a muito tempo, a felicidade de ouvir um "eu te amo", "sentir saudade", de comer alguma coisa desejosa, de tirar um sapato apertado, um sutiã incomodo ou de simplesmente deitar e dormir depois de um dia de trabalho/estudo. Essa felicidade entre aspas é tão insignificante que vem e vai e nem é notada.
Já esta na hora de tirar as aspas e aproveitar a felicidade por inteira.
Feliz final de ano e começo de outro!
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